A história da Terapia Ocupacional é recente, mas a atividade humana, enquanto recurso terapêutico foi utilizada, de forma pouco consciente e pouco científica, desde os tempos mais remotos. O homem percebe que as atividades possuem características capazes de influenciá-lo, afetá-lo e transformá-lo e as utiliza a princípio de forma intuitiva, para trabalhar aspectos físicos e emocionais. Com a Revolução Industrial, no final do século XIX, surgiram os acidentes industriais e com eles o número de pessoas incapacitadas aumentou. Era fundamental que aparecesse uma nova forma de tratamento para as incapacidades que surgiam a partir daí.
Nas duas primeiras décadas do século XX ocorreu o início formal da Terapia Ocupacional, com o renascimento do tratamento moral, impulsionado pela necessidade de tratamento de soldados feridos na Primeira Guerra Mundial.
Em 1915 William Rusch Dunton publica o livro Occupational Therapy: manual for nurses, surgindo, então, pela primeira vez, o termo Terapia Ocupacional e a primeira escola na área, em Chicago (EUA); e em 1957 surge a World Federation of Occupational Therapy (WFOT), que contribuiu positivamente para o desenvolvimento da profissão, universalizando o programa educativo e expondo padrões básicos exigidos para a formação do terapeuta ocupacional.
No Brasil, o primeiro curso de Terapia Ocupacional, instalado pela ONU, com duração de um ano, foi ministrado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sendo regulamentado em 1964. No dia 13 de outubro de 1969, a profissão adquiriu seus direitos, por meio do Decreto-lei nº. 938/69, no qual foram definidas as atribuições da Terapia Ocupacional e reconhecida a sua formação como um curso superior.
A Terapia Ocupacional é uma profissão da área da saúde, que utiliza-se de atividades como instrumento terapêutico. Segundo a Associação Americana de Terapia Ocupacional (AOTA), Terapia Ocupacional é "a arte e a ciência de orientar o homem para execução de determinadas tarefas, com o objetivo de restaurar, reforçar e melhorar o seu desempenho, facilitar o aprendizado de ofícios e funções essenciais a sua adaptação ao meio e sua produtividade, diminuir ou corrigir tendência patológicas, melhorar e conservar a saúde"
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